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Bruno Mendes

Espelha-me

Tu és o meu espelho
Onde me vejo claramente
Tu és o sonho que mantenho
Tudo que tenho em mente

Na adversidade do mundo
És a constante que tenho
Sei disto todos os segundos
Serás sempre meu desenho

E sempre que o verão brotar
O calor e a dor não abrandar
Tu surges como primavera
Alimentando minha quimera

Não há nada que não podemos
Enquanto me espelhares assim
Não há nada que não podemos
Enquanto não tivermos fim

Na eventualidade de um fim
Que deixes de espelhar assim
Não saberei como mais ver-me
Como pode o mundo ter-me

Por isto espelha-me
Espelha-me mais um pouco
Eu olho-te mais um pouco
Eternizamos este momento.