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Bruno Mendes

Brilho

Está um céu fumado, sem se ver o horizonte.
Um frio de cortar. Ninguém. Uma chuva miúda.

Estão molhados os bancos, fechadas as farmácias,
o mundo realmente em pausa, e tu vais-te embora,
mas rapidamente voltas, corres sem razão aparente,
aqueces-me a alma, dizes que brilham os meus olhos.